Categoria: Brasil

Santo Antônio de Pádua – Padroeiro de Condeúba, hoje 13 de junho é feriado municipal

Santo da Igreja Católica
Por Dilva Frazão

Biblioteconomista e professora

Resumo da biografia de Santo Antônio de Pádua

Santo Antônio de Pádua (1195-1231) é um santo venerado pela Igreja Católica. Foi canonizado pelo Papa Gregório IX em 30 de maio de 1232. Seu dia festivo é comemorado no Brasil e em Portugal em 13 de junho.

Fernando de Bulhões, conhecido como Santo Antônio, nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 15 de agosto de 1195. Filho de Martinho de Bulhões e Maria Tereza Taveira, desde pequeno acompanhava os pais nas celebrações na catedral de Lisboa.

Formação religiosa

Com 15 anos, Santo Antônio ingressou no Mosteiro de São Vicente de Fora, onde iniciou sua formação religiosa. Em seguida, foi estudar no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde recebeu sólida formação filosófica e religiosa.

Em 1220, Santo Antônio foi ordenado Sacerdote. Nesse mesmo ano, se sensibiliza ao ver os despojos dos frades franciscanos, que são venerados no Mosteiro de Santa Cruz, após serem martirizados numa missão no Marrocos, na tentativa de evangelizar os mouros.

Resolveu se juntar à ordem dos Franciscanos e recebeu o hábito de São Francisco no Convento de Olivas, em Coimbra. Com o nome de Frei Antônio, iniciou uma missão para o Marrocos, mas após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade, e seguiu para a Itália.

O dom da pregação

Em 1221, Santo Antônio viajou para Assis a fim de participar do Capítulo da Ordem dos Franciscanos. Em 1222 foi convidado para a ordenação sacerdotal em Forli, quando faz um sermão revelando grande dom da oratória e seu profundo conhecimento da Bíblia.

Em todos os lugares que ou, as suas pregações encontraram forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos que contribuíram para o crescimento de sua fama de santidade.

No final de 1227, Santo Antônio retornou à Itália e até 1230 atuou como Ministro Provincial em Milão e em Pádua. Participou do Capítulo Geral em Assis, onde assistiu o traslado dos restos mortais de São Francisco, da Igreja de São Jorge para a nova basílica.

Ainda em 1230, Santo Antônio solicitou ao papa a dispensa de suas funções no cargo Provincial, para dedicar-se à pregação e contemplação, permanecendo no mosteiro que havia fundado em Pádua.

Entre 5 de fevereiro e 23 de março de 1231, pregou os Sermões da Quaresma. Serviu de mediador junto à prefeitura de Pádua que resultou em um decreto que tornou menos cruel a condição dos que deviam e não conseguiam pagar suas dívidas. Em maio abençoou a cidade de Pádua.

Com uma saúde precária, Santo Antônio recolheu-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para os domingos e os dias santificados.

Santo antonio de padua
Basílica de Santo Antônio de Pádua, Itália

Milagres de Santo Antônio

Os milagres de Santo Antônio, ainda em vida, lhe valeram a canonização, em 13 de maio de 1232, apenas onze meses depois de sua morte, pelo papa Gregório IX.

Os hereges ficam tão impressionados que logo se converteram. Esse milagre é citado em várias publicações, entre elas, um sermão de Padre Antônio Vieira que é considerado uma obra-prima da literatura portuguesa.

Outro milagre de Santo Antônio é aquele que ele salvou o pai da forca. Conta-se que estando o frei a pregar em Pádua, sentiu que sua presença era necessária em Lisboa.

Recolhe-se a seus aposentos, e cobriu a cabeça em silêncio e reflexão. Ao mesmo tempo, se encontrava em Lisboa, onde seu pai tinha sido condenado pelo homicídio de um jovem. Esse, após ser ressuscitado pelo frei, afirma a inocência de seu pai.

Após ver seu pai inocentado, Santo Antônio subitamente volta para Pádua e recomeça sua pregação. Nesse ato, ocorrem dois fatos miraculosos em um só: Esteve em dois lugares ao mesmo tempo e provou o poder de reanimar os mortos.

Outro dom de Santo Antônio só foi revelado após a sua morte, como havia pedido ao conde Tiso, que o acolheu em sua casa em Pádua. Certa noite, ao ver alguns raios de luz saindo das frestas da porta do quarto, o conde se aproximou e olhou pela fresta.

Saindo do quarto e percebendo que o conde havia presenciado a cena, pediu a ele que só conte o visto após a sua morte. Por esse fato, o santo ou a ser representado carregando nos braços o Menino Jesus.

O dia de Santo Antônio

O dia de Santo Antônio é comemorado em 13 de junho, data de sua morte, e faz parte das comemorações juninas. A veneração ao Santo é difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil.

No Brasil, Santo Antônio é conhecido como Santo Casamenteiro, sendo o dia dos namorados comemorado no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio. Nesse dia, são realizadas simpatias para o santo, com orações e pedidos de casamento.

Febraban: 82% das transações bancárias no país são feitas digitalmente

Febraban: 82% das transações bancárias no país são feitas digitalmente

Uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que 82% das transações bancárias dos brasileiros são feitas pelos canais digitais, ou seja, pelo celular e internet banking. Os celulares foram responsáveis por 75% das operações. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (11), são da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025, realizada pela Deloitte.
O levantamento leva em conta o ano de 2024. “Os canais digitais se consolidam como o principal ponto de relacionamento financeiro. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo mobile banking [operações pelo celular], que somou 155 bilhões de transações no período, 20 bilhões a mais do que em 2023, representando um crescimento de 15%”, disse a Febraban, em nota.
 Pix – Segundo a pesquisa, o Pix registrou quase 25 bilhões de operações pelo celular em 2024, um crescimento de 41% em relação ao ano anterior. De acordo com o levantamento, os correntistas, em média, fazem 55 transações Pix, por mês, no celular.
“Os celulares vêm transformando a maneira como interagimos com nosso banco e as transações feitas pelo mobile banking crescem vertiginosamente ano a ano. Fatores como praticidade, conveniência somadas com a segurança das operações, que contam com criptografia avançada e autenticação biométrica, ajudam a explicar este sucesso”, destacou o diretor responsável pela Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, Rodrigo Mulinari.

Brasil ganha do Paraguai e se classifica para a Copa do Mundo 2026

Brasil ganha do Paraguai e se classifica para a Copa do Mundo 2026
Vini Jr camisa 10, autor do gol brasileiro – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Brasil e Paraguai se enfrentaram na noite desta terça-feira (10), pela 16ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, na Neo Química Arena, em São Paulo. Com o gol de Vinicius Júnior, a Seleção Brasileira venceu por 1 a 0 e se classificou para o Mundial.

Com o resultado, a Seleção Brasileira a a ocupar a terceira posição da tabela com 25 pontos ganhos, enquanto o Paraguai segue na quinta colocação com 24 pontos somados. Como a Venezuela perdeu por 2 a 0 para o Uruguai, permanece em sétimo lugar com 18 pontos e não pode mais alcançar o Brasil, mesmo que vença as duas últimas rodadas e a Canarinho perca.

Agora a Seleção Brasileira só volta a jogar em setembro. No dia 4, o Brasil enfrenta o Chile, em território nacional, pela 17ª rodada, e na semana seguinte, no dia 9, a equipe comandada por Carlo Ancelotti vai duelar contra a Bolívia, fora de casa.

Carlão Maratonista conquista o heptacampeonato na Corrida Rei e Rainha do Mar no Rio de Janeiro

O atleta condeubense Carlão Maratonista, tornou-se heptacampeão da prova, com sete conquistas consecutivas, consolidando-se como o maior vencedor da modalidade.

Foi realizada neste domingo, 8 de junho de 2025, na capital carioca, Rio de Janeiro, mais uma edição da tradicional Corrida Rei e Rainha do Mar. O destaque do evento ficou por conta do superatleta condeubense Carlão Maratonista, que brilhou mais uma vez ao vencer na categoria especial (membro superior).

Com esta vitória, Carlão alcança um feito histórico: tornou-se heptacampeão da prova, com sete conquistas consecutivas, consolidando-se como o maior vencedor da modalidade.

Carlão não é apenas um campeão nas pistas — ele é, hoje, a maior referência esportiva de Condeúba. Seu nome ultraa os limites da cidade e inspira toda a região, sendo símbolo de superação, persistência e excelência no esporte.

A cidade de Condeúba se orgulha profundamente de seu atleta do século. Não nos cansamos de agradecer e parabenizar Carlão por sua trajetória brilhante. Ele é mais que um maratonista — é um exemplo de vida e um verdadeiro sinônimo de vitória.

Carlão venceu essa modalidade por 7 vezes consecutivas tornou-se heptacampeão

Biografia de Juliano Moreira

Juliano Moreira
Nascimento 6 de janeiro de 1872[nota 1]
SalvadorProvíncia da Bahia
Morte 2 de maio de 1933 (60 anos)
PetrópolisRio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Cidadania Brasil
Etnia Afro-brasileiro
Ocupação médico
Campo(s) Medicina
Tese Sífilis maligna precoce (1891)
Causa da morte Tuberculose

Juliano Moreira (Salvador6 de janeiro de 1872[1][nota 1] – Petrópolis,[4] 2 de maio de 1933) foi um médico psiquiatra brasileiro, frequentemente considerado como o fundador da disciplina psiquiátrica e da psicanálise no Brasil pelos avanços por ele promovidos. Moreira foi o primeiro professor universitário brasileiro a citar e incorporar a teoria psicanalítica no ensino da medicina.

Biografia

Nascido em Salvador, Juliano era negro e pobre, filho de Galdina Joaquina do Amaral, que trabalhava na residência de Luís Adriano Alves de Lima Gordilho, Barão de Itapuã. Somente após a morte de sua mãe, quando Juliano tinha 13 anos de idade, é que ele foi perfilhado por Manoel do Carmo Moreira Júnior, português, inspetor de iluminação pública.[4][1] Graças ao apoio do Barão de Itapuã, seu padrinho, que era médico e professor da Faculdade de Medicina da Bahia, Juliano Moreira fez os cursos preparatórios e ingressou no curso de medicina, em 1886.[5] Formou-se em 1891, aos 19 anos, com a tese Sífilis maligna precoce. …“Adentrei-me na Faculdade de Medicina da Bahia, em Salvador, com menos de 15 anos de idade, conforme era possível na época, doutorando-me aos 22 janeiros”. Em 1896, fez o concurso para lente substituto da 12ª seção — cadeira de moléstias nervosas e mentais —, com a tese sobre as Discinesias arsenicais e foi aprovado em primeiro lugar, com nota máxima. Nesse momento, ou a figurar entre os redatores da Gazeta Médica da Bahia, que tinha Braz do Amaral como redator-gerente e José Francisco de Silva Lima como redator principal.[6] De 1895 a 1902, realizou cursos e estágios sobre doenças mentais e visitou muitos asilos na Alemanha, Inglaterra, França, Itália e Escócia.[7] Mas, além de viagens de estudos, já era obrigado a procurar com frequência especialistas e clínicas para consultas sobre sua própria doença. Juliano Moreira sofria de tuberculose. Acentuando-se as crises, obteve uma nova licença e viajou à Europa em busca de melhor tratamento e posteriormente internou-se num sanatório na cidade do Cairo, onde conheceu Augusta Peick, enfermeira alemã, de Hamburgo. Os dois se casaram no início da década de 1910 e vieram juntos para o Brasil.[4][8]

Já em 1900 representou o Brasil em congressos internacionais: em Paris, neste ano − sendo também eleito Presidente Honorário do 4º Congresso Internacional de Assistência a Alienados, em Berlim; também seria congressista brasileiro em Lisboa (1906), Milão e Amsterdã (1907), Londres e Bruxelas (1913).

Juliano Moreira mais jovem.
Permaneceu na Faculdade de Medicina da Bahia, até 1902. Em 1903, após ter exercido a clínica psiquiátrica na Bahia, mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá, entre 1903 e 1930, dirigiu o Hospício Nacional de Alienados e, embora não fosse professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, recebia internos para o ensino de psiquiatria — dentre os quais, Fernandes Figueira (1863–1928),[9]Franco da Rocha (1864–1933), Miguel Pereira (1871–1918), Afrânio Peixoto (1876–1947), Antônio Austregésilo (1876–1960), Henrique Roxo (1877–1969), Ulysses Vianna (1880–1935),[10] Gustavo Riedel (1887–1934)[11] e Heitor Carrilho (1890–1954). Muitos deles viriam a atuar, também de forma pioneira, na organização de diversas especialidades médicas no Brasil, tais como neurologiapsiquiatriaclínica médicapatologia clínicaanatomia patológicapediatria e medicina legal.

Durante seu trabalho como diretor do Hospício Nacional dos Alienados, no Rio de Janeiro, humanizou o tratamento e acabou com o aprisionamento de pacientes. Foi neste período, que o hospital recebeu o líder da Revolta da ChibataJoão Cândido, para tratamento de uma “psicose de exaustão”. Em 18 de abril de 1911, o “Almirante Negro”, que cumpria pena na Ilha das Cobras, foi transferido para o Hospital dos Alienados, por ter sido considerado doente mental. Ali, permaneceu durante dois meses conseguindo ar relativamente bem, fazendo amizade com alguns enfermeiros e conseguindo, inclusive, que fizessem vista grossa para alguns eios pela cidade. Ao final de dois meses, sem justificativa plausível para sua permanência no hospital, João Cândido foi levado de volta ao presídio da Ilha das Cobras.[12]

Moreira defendeu a ideia de que a origem das doenças mentais se devia a fatores físicos e situacionais, como a falta de higiene e falta de o à educação, contrariando um pensamento racista em voga no meio acadêmico, que atribuía os problemas psicológicos da população brasileira à miscigenação. Destacou-se também na área da dermatologia. Foi o primeiro pesquisador a identificar a leishmaniose cutâneo-mucosa e buscou provar que a questão racial não motivava as doenças. Explorou a sifilografia e a parasitologia.[5]

Apesar de avesso ao racismo científico, Moreira também aceitava certos aspectos do pensamento eugênico, por exemplo propunha que fosse afastada dos alienados, delinquentes, degenerados e alcoólatras a possibilidade de reprodução, através da prescrição da esterilização destes.[13]

Participou da Escola Tropicalista da Bahia e contribuiu por uma década com o conteúdo da Revista Gazeta Médica da Bahia, da qual foi redator principal. Em 1894, fundou a Sociedade de Medicina e Cirurgia da Bahia e da Sociedade de Medicina Legal da Bahia. Como diretor no Hospício Nacional dos Alienados (1903-1930), no Rio de Janeiro, mudou a estrutura física do hospital e estabeleceu novos modelos assistenciais no interior dos hospícios. Criou laboratórios dentro dos hospitais e introduziu a técnica de punção lombar e do exame céfalo-raquidiano como diagnóstico neurológico (1906). Criou o Manicômio Judiciário em 1911.

Foi membro da Diretoria da Academia Brasileira de Ciências entre 1917 e 1929, ocupando o cargo de Presidente no último triênio. Foi também membro de diversas sociedades médicas em todo o mundo. Dentre as instituições internacionais das quais fez parte, incluem-se a Anthropologische Gesellschaft (Munique), a Societé de Medicine (Paris) e a Medico-legal Society (Nova York).

Juliano Moreira no livro Baianos Ilustres, de 1945.
Em novembro de 1930, o novo presidente, Getúlio Vargas, dissolveu o Congresso Nacional, as câmaras e as assembleias estaduais. Nomeou interventores nos Estados, mantendo seus compromissos com as oligarquias dissidentes. Em 8 de dezembro de 1930, Juliano Moreira foi destituído da direção do Hospital Nacional de Alienados, onde também morava. Aposentado, foi morar num hotel em Santa Teresa. Manteve suas visitas a alguns de seus pacientes particulares no Sanatório Botafogo, de Ulysses Vianna, e as sessões da Sociedade Brasileira de Neurologia, Psiquiatria e Medicina. Em 17 de novembro de 1932, retornou pela última vez à Sociedade que fundara, para uma sessão solene.[14]

Morte

A tuberculose avançava. Miguel Couto, seu médico, decidiu encaminhá-lo à Serra de Petrópolis. Hospedou-se na residência de Hermelindo Lopes Rodrigues, um de seus maiores discípulos. Faleceu em 2 de maio de 1933, no Sanatório de Correias, na cidade de Petrópolis, onde se internara para tratamento de tuberculose. Não deixou filhos.

Homenagens póstumas

Legado

Juliano Moreira revolucionou as concepções e métodos da psiquiatria no Brasil, notadamente no tocante à atenção às pessoas com problemas mentais. Entre seus legados incluem-se a formulação de propostas e novos modelos assistenciais psiquiátricos (1903); a aprovação da lei de assistência aos alienados, de 22 de dezembro de 1903; a fundação da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e Ciências Afins (1905). No campo da antropologia, Juliano deixou um legado de combate ao racismo científico, por seu papel na refutação da crença de que as doenças mentais estariam ligadas à cor da pele das pessoas.[5]

Notas e referências

Notas

  1. ↑ Ir para:a b Algumas fontes apontam 1873 como ano de seu nascimento.[2][3]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Juliano Moreira: modernidade e civilização na Primeira República Brasileira. Por Iara Nancy A. Rios. Bahia com Histórianº 3, março de 2016. ISSN 2525-295X
  2.  Oda, Ana Maria Galdini Raimundo; Dalgalarrondo, Paulo (dezembro de 2000). «Juliano Moreira: um psiquiatra negro frente ao racismo científico»Brazilian Journal of Psychiatry: 178–179. ISSN 1516-4446doi:10.1590/S1516-44462000000400007. Consultado em 3 de junho de 2022
  3.  «MOREIRA, JULIANO»www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br. Consultado em 3 de junho de 2022
  4. ↑ Ir para:a b c Biografia Juliano Moreira 1872-1902.
  5. ↑ Ir para:a b c Brazil, T.K. (org.), Santana-Junior, E. F., Casais-e-Silva, L. L. Projeto Herois da Saúde na BahiaJuliano Moreira 1872- 1933
  6.  Juliano Moreira e a Gazeta Medica da Bahia. Por Ronaldo Ribeiro JacobinaI e Ester Aida Gelman. História, Ciências, Saúde-Manguinhos’,’ vol.15 nº 4. Rio de Janeiro, outubro-dezembro de 2008. ISSN 1678-4758
  7.  Juliano Moreira: um psiquiatra negro frente ao racismo científico. Por Ana Maria Galdini Raimundo Oda e Paulo Dalgalarrondo. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol. 22 nº 4. São Paulo, dezembro de 2000. ISSN 1809-452X
  8.  Santos, Raquel Pinheiro dos. Manoel Bomfim e Juliano Moreira: Aproximações e oposições ao racismo científico na Primeira República. São Gonçalo: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2014, p. 99.
  9.  Antônio Fernandes FigueiraFiocruz. Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz.
  10.  Debates sobre assistência psiquiátrica na Sociedade Brasileira de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal. Por Ede C. Bispo Cerqueira. Anais do XVI Encontro Regional de História da Anpuh – Rio. Rio de Janeiro, 2014.
  11.  Gustavo Kohler Riedel (1887-1934). Por Walmor J. Piccinini. História da Psiquiatria. Vol.13, nº 2, fevereiro de 2008.
  12.  João Cândido (Rio Pardo, RS, 1880 – Rio de Janeiro, RJ, 1969)Museu Afro Brasil.
  13.  «Silva, Daniela Roselen Galetti da. «A LOUCURA VISTA SOB A ÓTICA DA EUGENIA». UEM. VIII Congresso internacional de história: 1» (PDF)
  14.  Juliano MoreiraGeledés, 21 de julho de 2009.
  15. ↑ Ir para:a b c «MOREIRA, JULIANO»Dicionário Histórico-Biográfico das ciências da saúde no Brasil. Consultado em 4 de outubro de 2023
  16. ↑ Ir para:a b «Juliano Moreira, o psiquiatra negro que revolucionou o tratamento das doenças mentais». Consultado em 4 de outubro de 2023
  17.  Academia Pernambucana de Medicina. «Quadro associativo». Consultado em 4 de outubro de 2023

Ligações externas

 

Precedido por
Henrique Charles Morize
Presidente da Academia Brasileira de Ciências
1926–1929
Sucedido por
Miguel Osório de Almeida

Lançado o livro Cultura é poder, de autoria da deputada federal Jandira Feghali

Por Joandina de Carvalho

A deputada federal e escritora Jandira Feghali, autografando um exemplar do livro para a escritora condeubense Joandina Maria de Carvalho

Esteve em Salvador nesse final de semana para lançar o livro Cultura é poder, a deputada federal pelo PC do B, Jandira Feghali.

Com prefácio da ministra da Cultura, Margareth Menezes, o livro é um instrumento importante para se compreender o papel da cultura no processo emancipatório da sociedade brasileira.

A ministra Margareth enfatiza neste livro, “não se pode pensar a cultura de forma desvinculada da saúde, da educação, da economia, do meio ambiente, da segurança pública, do exercício da democracia e da própria construção do poder e da representação política”.

Sugiro que exemplares do livro sejam adquiridos pela biblioteca municipal de Condeúba, de maneira que possamos ter o à sua leitura.

Fotos: Evento de lançamento

O homem, sua trajetória e o planeta – por Rama Amaral

Crédito: DepositPhotos
Foi a partir da Conferência de Estocolmo em 1972, coordenada pela Organização das Nações Unidas, que o mundo ou a entender que seria preciso pensar sobre a vida com sentimento de preservação e sobre as ações do homem e o cuidado desta espécie com o planeta terra. Desde então, sucessivos movimentos ambientalistas pelo mundo ascenderam pela vida, bem como governos, instituições e empresas privadas comprometidas com o meio ambiente e a sustentabilidade.

Mas foi no período pré-histórico – paleolítico ou neolítico e na antiguidade, devido às necessidades do homem manter sua espécie viva, que o planeta começa a sofrer as primeiras interferências. A luta pela sobrevivência foi fundamental à vida da espécie humana, porque para se manter viva ele precisou driblar as intempéries do tempo, sobretudo contra o frio e por coleta de alimentos. Como nômade, e, às vezes, como animal feroz como outros seres vivos, elevou-se à condição de líder, a ponto de lutar contra estes para se defender das constantes ameaças. Porém, foi por meio da invenção da arte, do fogo, da confecção de ferramentas, com a invenção da agricultura e da escrita, que ele se estabeleceu como espécie dominante e predestinada a evoluir, instituindo as primeiras concepções de comunicações sociais eficazes e técnicas de domínios inteligentes, que efetivamente séculos mais tarde, algumas dessas concepções e ideias iluminadas, seriam transformadas em projetos destrutivos das espécies, revelando uma classe civilizada, diferenciada, progressista e próspera, mas perigosa, cruel e infantil.

Já instituído de descobertas, animais e membros da própria espécie domesticados, reinos ou territórios organizados, estratégias, moedas, poder e influência, o homem a a ser o único animal político detentor de grandes e de medíocres decisões, capazes de realizar revoluções, nobres projetos, acumular grandes fortunas, ao tempo que promove mortes da própria espécie através de guerras e outros meios, além de destruição da flora e da fauna, para continuar com o progresso e o desenvolvimento, que tempos depois am a serem a quaisquer custos, não importando os meios utilizados para impor seu domínio.

Hoje, apesar da globalização, da evolução da ciência, da nanotecnologia, da inteligência artificial, da robótica, das fórmulas, preconceitos e conceitos expostos nas redes sociais, na Internet, o homem se tornou uma espécie doentia, confusa, explosiva e fragilizada, apesar de confiar num próprio Deus que ele mesmo criou para adorar, um Deus dogmático que contracena no mesmo espaço cético e maquiavélico do darwinismo que cada vez mais se sobressai e é adaptado à lei do mais forte ou a quem melhor se camufla. Esse homem construiu saberes, criou movimentos específicos para cada seguimento da sociedade, foi capaz de criar movimentos românticos, inventar invenções essenciais para o bem do planeta e das espécies, de sonhar em habitar outro planeta, mas não foi capaz, ainda, de se humanizar e compreender a si mesmo e a respeitar fronteiras, dores, sentimentos, liberdade, , opiniões, espaços, vontades, leis, tradições, e, claro, as outras espécies e o planeta terra.

O homem, á sua ganância e ambição, se tornou escravo de ideias loucas, do dinheiro, do poder, dos laboratórios, das doenças provocadas pelos alimentos contaminados, frutos de agrotóxicos e de tecnologias de últimas gerações (alimentos processados, alimentação artificial…). O homem detentor de grandes indústrias; corporações financeiras; de imensuráveis conglomerados de mídias e latifúndios de terras, que muito explorou e explora espécies, inclusive a sua, ainda não foi capaz de saciar a própria vontade, de encontrar a tão sonhada felicidade para viver o que ele próprio destrói todos os dias, a tal paz, que ele mesmo afirma que isso é possível com boa convivência, servindo mais a quem precisa, celebrando a existência através da família, com a religião e com seu Deus, embora utilizando arquétipos, máscaras, armações, conflitos e espécies de outros deuses para seguir sua trajetória pela vida.

Ora, o homem é máquina que manipula o sistema, encena a vida e controla o mundo com suas ações! Espécie louca pelo lucro à sua infernal vaidade e necessidade! Um tipo de predador consciente de suas ações benéficas ou prejudiciais! Espécie que possui qualidades inerentes à sua brutalidade ou bons modos à sua capacidade de interpretar a convivência grupal! Porém, espécie animal que consome coliforme fecal como outros animais e procura novos habitats! Que marca território, que se entrega e faz sexo, ouvi, cheira, visualiza e se alimenta, que anda em desequilíbrio ético e moral, que desequilibra a cadeia alimentar, polui e mata gradativamente sua espécie, o planeta e outras espécies! O homem possui humanidade desumana, é hipócrita e fétido, pois cospe no solo que o sustenta! Contudo, procura consertar, ao seu jeito especial, resiliente, cômico e intrigante de ser: O MUNDO-OXIGÊNIO-ÁGUA-TERRA-VIVA O VERDE-ÁRVORE- VIDA SEMPRE RESPIRANDO: AMAR – o planeta em que ele mesmo afirma ter sido o privilegiado para viver e comandar.

Então, se o nosso meio ambiente precisa ser preservado e a partilha ser feita com justiça! O homem, que celebra as conquistas e faz espetáculo ou banaliza a morte, também precisa de cuidados! Pois vive lutando, também, por uma sobrevivência digna. Superando desafios; se reinventado, criando oportunidades e soluções. Fazendo apelos em defesa da vida. Defendendo o planeta, por um mundo em harmonia e em paz; apesar de está a todo tempo em extinção ou destruindo tudo que foi construído por Deus e pelos mistérios da sabedoria universal em milhões de anos.

*Rama Amaral é trabalhador, poeta, ambientalista e ex-membro do PAPAMEL e do Greenpeace.

Moraes converte prisão de Carla Zambelli de preventiva para definitiva

Moraes converte prisão de Carla Zambelli de preventiva para definitiva
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) – Foto: – Lula Marques/Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou neste sábado (7) que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) comece a cumprir, de forma definitiva, a pena de 10 anos de prisão pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro converteu, de preventiva para definitiva, a prisão da parlamentar.
Moraes também notificou a perda de mandato da deputada. O magistrado determinou que o STF envie à Câmara dos Deputados a documentação do julgamento, para que a Mesa Diretora da Casa declare a extinção do mandato de Zambelli.
Na decisão, publicada na tarde deste sábado, o ministro ordenou ainda que a Secretaria Judiciária do STF encaminhe ao Ministério da Justiça e Segurança Pública os documentos necessários para pedir a extradição da deputada. Na sexta-feira (6), a Primeira Turma do STF, por unanimidade, formou maioria para manter a condenação da parlamentar e do hacker Walter Delgatti Netto.
A decisão de Moraes, na prática, reforça o trânsito em julgado (quando não cabem mais recursos) da condenação de Zambelli, que buscava recorrer da sentença de 10 anos de prisão, inelegibilidade e pagamento de multa de R$ 2 milhões. Com a decisão, o cumprimento de pena fica imediatamente certificado, sem a necessidade de esperar a publicação do acórdão (decisão colegiada) sobre o caso.

Seleção Brasileira empata com Equador: 0 a 0

Seleção Brasileira empata com Equador: 0 a 0
Seleção Brasileira de Futebol – Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Na estreia do técnico Carlo Ancelotti, a Seleção Brasileira empatou com o Equador por 0 a 0, na noite desta quinta-feira (5), no Monumental de Guayaquil, casa do adversário.
O jogo, válido pela 15ª rodada das Eliminatórias do Mundial de 2026, foi o 14º seguido entre as duas seleções sem derrota do Brasil.
Nesse retrospecto, a Canarinho obteve nove vitórias e houve cinco empates. Na terça, dia 10, a Seleção Brasileira vai enfrentar o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo, no primeiro jogo sob o comando de Carlo Ancelotti em território nacional.

STF julga reclamação procedente e Comissão Processante será retomada

Ministro do STF Flávio Dino – Foto: STF
Ministro Flávio Dino acatou reclamação do advogado Kim Rafael Serena Antunes e cassou a decisão de desembargadora do TJPR, que havia suspendido a , e apontou que é matéria é jurisprudência consolidada: decreto-lei federal prevalece no caso da vereadora Cristianne Costa Lauer, do Partido Novo

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, cassou decisão da desembargadora Luciani de Lourdes, do Tribunal de Justiça do Paraná, que havia suspendido a Comissão Processante criada pela Câmara Municipal de Maringá contra a vereadora Cristianne Costa Lauer (Partido Novo), condenada em ação civil pública de improbidade istrativa por enriquecimento ilícito.

A desembargadora havia inicialmente negado agravo de instrumento da defesa da vereadora, e reviu a decisão dias depois, atendendo a agravo interno. O autor da reclamação, o advogado maringaense Kim Rafael Serena Antunes, recorreu em 30 de maio ao STF. A decisão monocrática do ministro Flávio Dino foi publicada há pouco.

Kim Rafael alega que a decisão reclamada teria violado a Súmula Vinculante nº 46 ao aplicar normas municipais (Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal) em vez do decreto-lei nº 201/1967, de âmbito federal, para regular o processo de uma denúncia por infração político-istrativa.

Argumentou que é competência legislativa privativa da União estabelecer os crimes de responsabilidade e as respectivas normas de processo e julgamento. Destaca que, ao não aplicar a legislação federal, que assegura a qualquer eleitor a legitimidade para apresentar tal denúncia, a decisão reclamada teria contrariado a referida súmula.

O ministro, que dispensou encaminhar os autos à Procuradoria-Geral da República, por considerar que a matéria foi objeto de jurisprudência consolidada no tribunal. “É o caso dos autos”, observou, acrescentando que há perigo de dano, ante o desenvolvimento do processo de cassação, inexistindo dano reverso e prejuízo à Câmara Municipal, que havia aprovado a por 17 votos a 3.

Ao conceder o efeito suspendido, o ministro do STF destacou que a norma federal não condiciona a instauração de processo político istrativo contra parlamentar municipal ao trânsito em julgado de decisão judicial que reconheça a prática de improbidade. “Exigir esse requisito, não previsto em lei, implica esvaziar o mecanismo de responsabilização política estabelecido pela legislação federal e usurpar a competência legislativa privativa da União, em afronta à Súmula Vinculante nº 46″.

“A decisão reclamada fere a separação de poderes ao impor que a Câmara Municipal só possa exercer sua função de fiscalizar e julgar um parlamentar após decisão prévia do Judiciário — exigência que não existe na legislação federal. Ao criar essa condição, a decisão retira da Câmara sua autonomia para avaliar politicamente a gravidade dos fatos atribuídos ao agente público e decidir se cabe responsabilização. O julgamento de vereadores por infrações político-istrativas é, a princípio, um processo político, conduzido por juízes políticos, regido por normas próprias e não subordinado à prévia chancela do Judiciário, ressalvado o controle jurisdicional em caso de atos teratológicos, violação ao devido processo legal e notório abuso de poder. Portanto, ao condicionar o processamento da denúncia à existência de sentença condenatória com trânsito em julgado, a decisão reclamada não apenas violou o decreto-lei nº 201/1967, mas também afrontou a autoridade da Súmula Vinculante nº 46 e comprometeu a efetividade dos mecanismos constitucionais de controle político”. Aqui, a decisão na íntegra.